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ACABE COM A MASTITE, ANTES QUE ELA ACABE COM VOCÊ!

 

Claro que o título tem um pouco de exagero, mas é para chamar a sua atenção para um assun­to importante: Segundo os especialistas, a princi­pal doença do rebanho leiteiro, do ponto de vis­ta do custo que ela representa, é a mastite. Essa afirmação considera os gastos com medicamen­tos, o descarte de leite no período de carência, o eventual descarte de animais, seja pelos danos causados ao sistema mamário, seja pela possibi­lidade de contágio de animais saudáveis. Porém, eu quero destacar aquele que deve ser o maior motivo de preocupação do produtor e que mais contribui para a elevação dos custos: a perda de produção decorrente da doença.

O indicador mais adequado para a avaliação da ocorrência de mastite no rebanho, é a análise do leite para a Contagem de Células Somáticas, realizada mensalmente pela Cooperativa e, cujo resultado é informado ao cooperado.

É fato que muitos ainda não dão a devida im­portância para este resultado, sem saber, que ali pode estar o maior vilão da sua renda. Isto por­que a doença pode estar comprometendo a inte­gridade do úbere das vacas e reduzindo a produ­ção. E, esse problema é mais comum e mais sério do que parece!

O resultado da CCS não deve ser visto como uma obrigação para atender à exigência da IN 76 do MAPA, mas como uma ferramenta de gestão para uso no dia a dia da produção. Mais ainda, porque mesmo que o resultado atenda ao limite estabelecido na Instrução Normativa (máximo de 500.000 CS/ml), você já está perdendo!

Segundo um estudo citado pelo site “educa­point.com.br”, uma vaca em primeira lactação, com uma CCS de 500.000 CS/ml deixa de produ­zir pelo menos 1 litro por dia. Se a CCS chega a 1.000.000 CS/ml, a perda se aproxima de 2 litros por dia. CCS mais alta e vacas a partir da segunda lactação, a perda é muito superior. Faça as con­tas: 2 litros por dia durante, 250 dias de lactação, correspondem a 500 litros de leite a menos por vaca, ou cerca R$ 900,00 a menos por animal, por ano. Sem contar o comprometimento do tecido mamário para as próximas lactações e o compro­metimento da qualidade do leite e do rendimen­to industrial. Todo mundo perde.

Você pode usar este quadro como referência, citado em artigo técnico do Rehagro:

Robertson Valladão de Azeredo

Engenheiro Agrônomo

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