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Alcir Ventura Burock: uma vida dedicada ao leite, à família e à Selita

Aos 81 anos, acumula quase 40 anos de fidelidade à cooperativa e inspira as novas gerações com sua história de trabalho, amor e compromisso com o cooperativismo

Com 81 anos de idade e quase quatro décadas de parceria com a Selita, o produtor Alcir Ventura Burock é mais do que um cooperado: é símbolo de dedicação, perseverança e lealdade. De Atílio Vivacqua, ele construiu sua trajetória sobre três pilares fundamentais: a terra, a família e a cooperativa, e hoje é reconhecido como um exemplo.

Alcir ingressou na Selita em 1987, quando a cooperativa ainda dava seus passos rumo ao fortalecimento do setor leiteiro capixaba. Desde então, nunca deixou de acreditar na força do cooperativismo e na importância da união entre produtores. “Tirar leite, isso eu sempre fiz”, resume, com um brilho nos olhos de quem conhece o valor da rotina e do esforço diário.

Hoje, mesmo com a idade avançada, seu Alcir mantém a produção firme. São 16 vacas em lactação pela manhã e outras 13 à tarde. Toda a lida é feita por ele mesmo, com o apoio eventual da neta, Lívia, que nas férias ajuda o avô no manejo dos animais. “Nunca paguei ninguém pra tirar leite. Sempre fui eu. Só eu e Deus”, afirma com simplicidade e fé.

Fiel à Selita, o produtor é categórico ao falar de sua relação com a cooperativa. “Quando falam em produtor fiel, pode colocar meu nome. Mando leite pra mais ninguém. Tudo vai pra lá”, garante. Ele também reconhece a importância do apoio técnico e dos treinamentos oferecidos pela cooperativa ao longo dos anos. “Aprendi muito com os técnicos da Selita. Isso faz diferença no campo”, destaca.

Além da produção, seu Alcir também se preocupa com a continuidade do trabalho. Embora suas duas filhas tenham seguido carreira como professoras, a neta Lívia começa a demonstrar interesse pela lida rural. “Nas férias eu ajudo ele. De manhã a gente levanta cedo, tira leite, solta as vacas… mexo com tudo um pouco”, conta a jovem. Para o avô, isso é sinal de que o amor pela terra pode continuar na família. “Ela tá começando a tomar gosto pela coisa”, diz com orgulho.

Sobre o futuro da cooperativa, Alcir é direto: “Tomara que continue sendo boa. Isso depende da gente continuar tendo bons diretores. As coisas hoje mudam muito rápido. Tem que saber conduzir. ”

A história de seu Alcir é mais que um relato de vida no campo. É um testemunho vivo do cooperativismo, da tradição e da esperança. Como disse sua neta, com admiração no olhar: “É orgulho. Ele é meu exemplo. ”

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